sábado, 8 de fevereiro de 2014


Amor e ambição

Diante de O sonho de Páris, de Pieter Coecke van Aelst, a guerra de Troia não me saía da cabeça. O belo quadro reúne ideias tão diferentes como o amor, a ambição do homem pelo poder e a guerra.

Tendo seu destino definido por Vênus, foi suficiente Páris passar diante de Helena para que ela o seguisse.

Helena era esposa de Menelau, rei de Esparta, que considerou tal ato de Páris, que era troiano, como uma hostilidade contra todos os helenos.
Os gregos, sob o comando de Agamenon, rei de Micenas, organizaram uma expedição punitiva para resgatar Helena.

Essa motivação declarada para a guerra de Troia não conseguiu esconder o verdadeiro interesse da aristocracia grega: o controle de uma importante porta comercial para a Ásia, ambicionada havia muito tempo.

O que se seguiu todos conhecemos: durante anos a cidadela de Páris foi cercada sem que os gregos conseguissem penetrá-la, até que, com a artimanha do cavalo de Troia, os helenos invadiram a cidade, vencendo a mais épica de todas as guerras.

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