segunda-feira, 6 de janeiro de 2014


A primavera do Renascimento: a escultura e as artes em Florença (1400-1460)

Pensei em dedicar o dia ao Louvre. Quando cheguei lá, percebi que essa também foi a opção de centenas de pessoas. A fila pra passar pelo controle de segurança, com raio-x semelhante ao dos aeroportos, percorria todo o pátio interno do Louvre e avançava sobre a calçada externa do palácio. Aproximei-me de um segurança e perguntei se, com a minha idade, eu teria direito a evitar a fila. Ele me mostrou o caminho, que eu percorri com passadas largas. Não pude evitar a fila da compra de ingresso, bem mais curta, porque são cerca de 20 guichês. Escolhi visitar somente a exposição sobre a escultura renascentista de Florença. Foi uma boa escolha. Lembrei-me do ano passado, quando tive a oportunidade de ficar desbundado com Florença. Excelente síntese, esta exposição do Louvre, em que, sempre que possível, havia um trabalho do período clássico – grego ou romano – que teria inspirado o artista do Renascimento. Pena que não se pode fotografar nada. Nem mesmo cartaz explicativo.

Logo na entrada, duas cabeças de cavalo (uma do período clássico e outra renascentista) mostram a tônica do re-nascimento. Entretanto, de um modo geral, a escultura do período mantém a temática religiosa medieval, apesar de dar um tratamento mais humano às figuras. Bruneleschi brilha nos salões da exposição, refletindo a ousadia com que ele pensou o espaço construído na época.

 
 
 
 

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