sexta-feira, 28 de março de 2014

Não encontrei o Brasil

A arquitetura do Museu do Quai Branly justifica a saída do quarto quente do hotel. Cedo, quando pisei a calçada, o vento gelado no rosto me disse que estava chovendo. Reagi da melhor forma possível pensando: “ainda bem que está chovendo só um pouquinho...”.

A vista do prédio impressiona. Ele integra harmonicamente vegetação, concreto, vidro, decoração, cores e arte. Já no seu interior, ao longo da rampa de acesso à exposição, palavras deslizam no chão, idiomas se sucedem.

Trata-se de um museu antropológico em que América Central, África e, sobretudo, Ásia estão muito bem representadas. Destaque para as máscaras que simbolizam os entes do mal.

Ao visitar o Museu do Quai Branly, circulei por aqueles labirintos escuros e bem ornamentados e não encontrei o Brasil. Será que a nossa cultura estava lá e eu não vi?

Esculturas, objetos de arte, vestimentas, pinturas, filmes, tudo enfim que dá feição humana ao ser humano está ali se mostrando.

É inevitável concluir que a criatividade humana é definitivamente ilimitada.

A harmonia da diversidade


Nenhum comentário:

Postar um comentário