segunda-feira, 21 de julho de 2014


As poeiras de pixels

Chuck Close é um dos principais representantes do hiper-realismo, corrente nascida nos Estados-Unidos em meados dos anos 1960. Em ruptura com a abstração, mas frequentemente considerados como próximos da Pop Arte, os artistas desse movimento escolhem temas neutros e imediatamente reconhecíveis, tais como imagens de loja ou fotos pessoais, que eles transcrevem com minúcia.

O tema, único tema da obra pictural de Chuck Close, é desde 1967 o retrato de identidade fotográfica, o plano próximo e frontal da figura humana que ele expressa na pintura por meio de um sistema em que ele simula o ladrilho. Esse sistema evolui a partir do final dos anos 1980: o artista começa então a pintar a partir de imagens numéricas e interpreta detalhadamente “as poeiras de pixels”, como aqui para este retrato de seu amigo Arne Glimcher (Centro Pompidou, dezembro de 2011).

Chuck Close, Arne (1999-2000). Detalhe central

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