segunda-feira, 16 de junho de 2014


O surrealismo das curvas voluptuosas

Retornando à França em 1953, depois de um exílio nos Estados-Unidos, Max Ernst permanece dois anos em Paris antes de se instalar em Huismes, um povoado entre os rios Loire e Chinon.

As paisagens áridas do Arizona tinham dado ao pintor surrealista a inspiração das florestas petrificadas e das cidades de pedra. A doçura dos relevos da paisagem de Touraine nutriu seu imaginário com curvas insinuantes. O jardim da França opera a fusão poética entre a sensualidade das paisagens das margens do rio Loire e a preguiça de mulheres orientais (Centro Pompidou, julho de 2012).

Max Ernst, O jardim da França (1962)

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