sábado, 26 de abril de 2014

A liberação do gesto criador

O trabalho do artista chileno Roberto Matta se inscreve em uma rede de trocas e de influências entre Europa e América.

Tomando distância das referências tradicionais, Matta apresenta no Reservatório de No um espaço libertado das regras da perspectiva e invadido de elementos sem peso. A obra deve ao surrealismo a liberação do gesto criador, por meio do automatismo.

Os signos cabalísticos que povoam suas telas são a transcrição de forças subjacentes, de tensões intrínsecas e de transformações inerentes ao mundo e aos seres (Centro Pompidou, Modernidades Plurais).

Roberto Matta, O reservatório de No (1958)

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