A dialética hegeliana, a
negação da negação e as contradições de Dilma
A
presidente não se entusiasma em apoiar o Levy que está em uma cruzada insana
para recolocar a economia nos eixos. Ela toma distância das medidas do Ministro
para não dar impressão de que está se contradizendo. Como ela tem sua ideologia,
pode-se imaginar que ela está tomando essas medidas sem convicção. Não é
convicção que move o governo, mas a necessidade prática e a falta de assunto.
Isso contribui para a fragilidade do planalto frente ao povo, ao Cogresso e ao
bom senso. Dilma está se enfraquecendo cada vez mais. Para retomar a força, ela
está tentando negar a Dilma 1, mas sem muito brilhantismo ou sem muito
entusiasmo, porque insiste que foi a realidade e não ela que mudou. Ela frustra
triplamente: porque nega o panorama apresentado anteriormente, porque nega as
propostas apresentadas durante a campanha e porque nega que está negando.
A
negação da negação é um dos fundamentos da dialética hegeliana. Em Dilma, a
negação da negação é simples estratégia de marqueting, consequência de ela ter
feito o diabo para ganhar a eleição.
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