Inspiração, encantamento, alegoria
Abandonados ao peso do sono, homens e mulheres veem abrir-se uma outra
cena: a potência demoníaca do sonho os faz entrar em um mundo novo, em locais
não-localizáveis, onde eles se duplicam, onde a ordem natural das coisas está
rompida, onde abundam as metamorfoses e as maravilhas.
Estado propício à inspiração criadora, o espaço do sono e do sonho aparece junto com o do “furor poético”.
É também sobre a obscuridade – não mais física, mas intelectual e igualmente fecunda – que numerosos artistas do Renascimento produzem, recorrendo-se à alegoria.
Expressão figurada de uma ideia, a alegoria tem o mesmo fundamento do sonho: como ele, ela dá significado a uma coisa por uma outra; como ele, ela exprime-se de maneira deslocada e frequentemente misteriosa.
Por mais diferentes que elas se mostrem, as obras em que aparecem pessoas adormecidas testemunham a estreita relação que une o alegórico ao onírico; e elas excitam tanto a imaginação, porque elas conservam uma parte do enigma (Museu do Luxemburgo, O Renascimento e o sonho).
Estado propício à inspiração criadora, o espaço do sono e do sonho aparece junto com o do “furor poético”.
É também sobre a obscuridade – não mais física, mas intelectual e igualmente fecunda – que numerosos artistas do Renascimento produzem, recorrendo-se à alegoria.
Expressão figurada de uma ideia, a alegoria tem o mesmo fundamento do sonho: como ele, ela dá significado a uma coisa por uma outra; como ele, ela exprime-se de maneira deslocada e frequentemente misteriosa.
Por mais diferentes que elas se mostrem, as obras em que aparecem pessoas adormecidas testemunham a estreita relação que une o alegórico ao onírico; e elas excitam tanto a imaginação, porque elas conservam uma parte do enigma (Museu do Luxemburgo, O Renascimento e o sonho).
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