A cruz do Cristo
Mãe do imperador cristão Constantino, Helena recebe em
seu sono a revelação do lugar onde foi enterrada a cruz do Cristo.
Essa admirável ‘imagem dentro da imagem’ provém da
gravura de Marcantonio Raimondi, que por sua vez, foi tirada de um modelo de
Raphael (Museu do Luxemburgo, O
Renascimento e o sonho).
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTLq7Oy6Z05-zSTZrJS6GLrx0Ye5CmrYKjLBW8m0spSrpaW54OoFLxdshtpZ9j9W32R5642J6umwetr9tuswkRel_Bn7hmh0o24thpEtDsOTMFxzvIJw12mbxKlllVEurJqUvqHaY6YL4/s1600/P1050591aVeroneseVis%C3%A3oStHel.jpg) |
Veronese, A
visão de santa Helena (c. 1570-5)
O blog esteve conversando com o doutor Joel Antônio Ferreira, professor do
doutorado em Ciências da Religião da PUC Goiás. Suas explicações são muito
elucidativas, como você pode comprovar no texto a seguir, escrito por ele.
Só mesmo a
pintura renascentista para fazer a história ultrapassar os dez séculos de
marasmo da Idade Média. Tudo se transformou!
No séc. XVI,
Veronese se inspirou em Raimondi, que se inspirou em Rafael, que se inspirou no
sonho de Santa Helena (séc. IV), que teve uma visão da Cruz de Jesus (séc. I).
O “evento
Jesus” chegou aos píncaros do Renascimento, através da “arte dentro da arte”.
Sonhando,
Rafael, Raimondi e Veronese nos mostraram como representar o irrepresentável.
O Blog do
Avelino veio trazer os encantos da Renascença, expressos nos sonhos. Avelino,
como todo lídimo artista, viu o Museu de Luxemburgo com um terceiro olhar.
Agora, ele
nos faz penetrar nesse olhar e nadar em outra dimensão: num universo de leveza,
revelado pela pintura, que não podemos perder.
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