O surrealismo das curvas voluptuosas
Retornando à França em 1953, depois de um exílio nos
Estados-Unidos, Max Ernst permanece dois anos em Paris antes de se instalar em
Huismes, um povoado entre os rios Loire e Chinon.
As paisagens áridas do Arizona tinham dado ao pintor
surrealista a inspiração das florestas petrificadas e das cidades de pedra. A
doçura dos relevos da paisagem de Touraine nutriu seu imaginário com curvas
insinuantes. O jardim da França
opera a fusão poética entre a sensualidade das paisagens das margens do rio
Loire e a preguiça de mulheres orientais (Centro Pompidou, julho de 2012).
Max Ernst, O jardim da França (1962) |
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