sábado, 18 de abril de 2015


As “pedaladas” do governo

É uma enrascada depois de outra, em uma alucinante sucessão de coisas ruins. Agora, as “pedaladas fiscais” entraram na ordem do dia.

Antes o Banco Central já havia advertido que as despesas do governo não podiam ser adiantadas pelos bancos oficiais (BB, BNDES e Caixa), mas que primeiro o executivo, por meio do Tesouro, devia repassar o dinheiro para que os bancos pudessem fazer os pagamentos relativos aos programas de inclusão social como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida e aos benefícios sociais como o seguro-desemprego.

Agora, o TCU considerou as “pedaladas” irregulares, com risco de não aprovar as contas do governo. O governo “pedalava” quando mandava pagar e não repassava o dinheiro (para não aumentar o excesso da despesa em relação à receita).

Isso tudo foi feito em ano eleitoral (2014). Por um lado a propaganda eleitoral divulgava a imagem de que o Brasil era o melhor dos mundos. Por outro lado, para não mostrar o contrário, o governo escondia que tinha gastado além da conta (claro, era ano eleitoral...) e não tinha mais dinheiro para pagar os compromissos sociais, vitrine do governo que queria se reeleger.

Esse é só mais um exemplo do que Dilma disse: "a gente faz o diabo pra ganhar as eleições".

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