sábado, 4 de abril de 2015

A dialética hegeliana, a negação da negação e as contradições de Dilma

A presidente não se entusiasma em apoiar o Levy que está em uma cruzada insana para recolocar a economia nos eixos. Ela toma distância das medidas do Ministro para não dar impressão de que está se contradizendo. Como ela tem sua ideologia, pode-se imaginar que ela está tomando essas medidas sem convicção. Não é convicção que move o governo, mas a necessidade prática e a falta de assunto. Isso contribui para a fragilidade do planalto frente ao povo, ao Cogresso e ao bom senso. Dilma está se enfraquecendo cada vez mais. Para retomar a força, ela está tentando negar a Dilma 1, mas sem muito brilhantismo ou sem muito entusiasmo, porque insiste que foi a realidade e não ela que mudou. Ela frustra triplamente: porque nega o panorama apresentado anteriormente, porque nega as propostas apresentadas durante a campanha e porque nega que está negando.

A negação da negação é um dos fundamentos da dialética hegeliana. Em Dilma, a negação da negação é simples estratégia de marqueting, consequência de ela ter feito o diabo para ganhar a eleição.


Nenhum comentário:

Postar um comentário